quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

30 de Janeiro de 1933: Vitória do Nacional-Socialismo

Em 30 de janeiro de 1933, apareceu no "Völkische Beobachter" o título: "Mensagem de Ano Novo de Adolf Hitler! O movimento Nacional-Socialista é a última força de nosso povo, última esperança e único futuro!" O Führer expôs neste pronunciamento sua visão geral sobre a situação na Alemanha e salientou que o movimento já tinha ultrapassado 12 eleições sem paralelo e apesar de tudo, o partido atingiu grandes êxitos e superou todos os obstáculos criados contra ele. Então o Führer reforçou mais uma vez os motivos pelos quais o levaram a abdicar, a 13 de agosto e 24 de novembro de 1932, sua entrada em um governo que não era Nacional-Socialista. Ele explicou: "O direito do primogênito de nosso movimento não será vendido", e então prosseguiu: "Pois se nossos adversários nos convidam a participar de tal governo, então eles não o fazem com o intuito de nos passar aos poucos todo o poder, mas sim na convicção de tirá-lo de nós para sempre!" Sobre os projetos para o futuro, o Führer escreveu: "Nós saudamos o Movimento Nacional-Socialista, seus mártires mortos e os guerreiros vivos! Viva a Alemanha, o povo e o Reich!"

Adolf Hitler presta juramento oficial como Chanceler na Câmara do Reichstag

Já a 4 de janeiro de 1933, aconteceu uma conversa reservada entre o Führer e o antigo Chanceler do Reich, von Papen, na presença de Rudolf Heß e Heinrich Himmler, sobre a participação em um futuro governo. Apesar das necessárias negociações, o Führer sempre permaneceu consciente que a única força real para a renovação da Alemanha estava no próprio povo alemão. E por isso é que Adolf Hitler foi ao seio do povo a 15 de janeiro de 1933, nas eleições regionais no Lippe, e falou no período de 5 a 14 de janeiro em não menos de 16 locais desta pequena região. A eleição, em si nem tão importante, teve uma importância fundamental haja vista a situação geral da política. Desde a preocupante eleição para Chanceler do Reich a 6 de novembro de 1932, com a perda de quase 2 milhões de eleitores e a traição de Gregor Strasser, o movimento se encontrava em uma posição muito difícil. Os partidos contrários, dos nacionalistas até os comunistas, triunfaram sarcasticamente e publicavam diariamente em sua imprensa, que representava ainda naquela época 95% da totalidade da imprensa alemã, artigos de páginas e páginas sobre a suposta e contínua queda do NSDAP. Os aparentemente adormecidos partidos acordaram no verão de 1932 para novas atividades e confundiram novamente o eleitorado com sua forte convicção de vitória. Embora a situação fosse muito séria para o partido, os verdadeiros Nacional-Socialistas não duvidaram sequer um minuto na vitória final do Movimento. Mas como a personalidade não conta em uma democracia, mas sim a avaliação dos números, e a luta pelo poder deveria ser conforme as regras da democracia parlamentarista, nesta nova eleição não poderia acontecer uma nova queda do número de votos. Partindo-se desta premissa, o movimento utilizou-se de todos os meios disponíveis para angariar uma vitória nesta luta. Desta forma a eleição se transformou num acontecimento histórico, pois ela provou sem dúvida alguma que todas as especulações dos adversários fracassaram e que o povo alemão depositava novamente em Adolf Hitler toda sua confiança. O NSDAP conquistou lá 39.065 votos contra 33.038 votos da última eleição do Reichstag a 6 de novembro de 1932.

Este resultado foi a prova definitiva para toda a Alemanha de que a força do Movimento não tinha se exaurido, mas sim destinava-se a uma nova ascensão.

Mas Adolf Hitler ainda não estava no poder, e a miséria aumentava continuamente. Toda Alemanha reconhecia que se aproximava uma catástrofe inimaginável sobre todo o povo alemão, caso não se chegasse agora numa clara relação de poder. Não se tratava mais agora da vitória do Movimento, mas sim da existência do Reich alemão e da vida de milhões de cidadãos alemães. O marxismo internacional recebia diariamente o fluxo de pessoas amarguradas e revoltadas. Somente um completo hipócrita poderia ignorar que o bolchevismo chegava à Alemanha, para exterminar todo o povo com um assalto sangrento, e entregá-lo ao subdesenvolvimento.

Até mesmo o estrangeiro reconhecia a miséria irrestrita na Alemanha e publicava longos artigos sobre a situação delicada do povo alemão. Um jornal suíço escreveu sobre isso: "No momento, espera-se antes uma piora do que uma diminuição da miséria. O único consolo recai-se na convicção de que tal situação que rouba das pessoas o seu melhor, a capacidade produtiva, não pode permanecer para sempre, e deve encontrar seu final em breve – como, nós ainda não sabemos."

Apesar daquela hora da catástrofe poder surgir sobre a Alemanha a qualquer momento, foram necessários vários dias de difíceis negociações para levar o círculo governante a passar o poder a Adolf Hitler.

A 17 e 18 de janeiro, o Führer e Hermann Göring negociaram com o Deutschnationalen Volkspartei e von Papen. De 20 até 28 de janeiro, a mando do Führer, Hermann Göring continuou as conversações com o Secretário de Estado do Presidente do Reich, Meißner, com o Stahlhelmführer Seldte e Franz von Papen, até chegar a um compromisso final a 28 de janeiro.

Finalmente, a 28 de janeiro de 1933, acontecia a renúncia do gabinete do General Schleicher, que ainda mantinha a audácia de exigir do Presidente do Reich uma assinatura para dissolução do Reichstag, sem solicitar a convocação para novas eleições. Ele acreditava que deste modo poderia continuar a governar contra o povo alemão. O conselheiro do Presidente do Reich von Hindenburg percebeu o terrível perigo que este novo experimento de governo poderia trazer, e chegaram finalmente ao consenso de que somente Adolf Hitler estava na condição de resgatar o povo alemão do abismo. (Em total ignorância da situação política, o Chanceler do Reich, General von Schleicher, exigiu do Presidente do Reich um decreto para uma nova dissolução do Reichtag sem convocação de novas eleições. Devido às conversações anteriores com Adolf Hitler, o Presidente do Reich recusou esta intenção, a qual sem dúvida alguma levaria à guerra civil.)

Hermann Göring levou avante sob ordens do Führer as necessárias negociações e manteve com os representantes de Hindenburg ainda algumas importantes conversas, onde foram sanadas os últimos obstáculos. A 29 de janeiro, ele pode anunciar ao Führer que sua designação como Chanceler do Reich era iminente.

Na manhã de 30 de janeiro de 1933, o Führer foi então recebido pelo Presidente do Reich von Hindenburg para uma conversa; em seguida, o Presidente do Reich nomeou Adolf Hitler para Chanceler do povo alemão e empossou-o, assim como os novos membros do novo gabinete. Ao mesmo tempo foram nomeados: Dr. Wilhelm Frick para Ministro do Interior do Reich e Hermann Göring para Ministro do Reich sem pasta específica.

Junto aos nacional-socialistas, os seguintes homens foram incorporados ao gabinete: Franz von Papen como Vice-chanceler, Freiherr von Neurath como Ministro do Exterior, Graf Schwerin von Krosigk como Ministro da Fazenda, General Werner von Blomberg como Ministro da Defesa, Alfred Hugenberg como Ministro da Economia, Alimentação e Agricultura, Freiherr von Eltz-Rübenach como Ministro dos Transportes, Franz SEldte como Ministro do Trabalho, Franz Gürtner como Ministro da Justiça e Dr. Gereke como Comissário do Reich para criação de empregos. Com isso foi atendida a exigência de longa luta de Adolf Hitler para ocupar o cargo de Chanceler do Reich alemão. Mas com ele entraram somente dois nacional-socialistas no novo gabinete. Todos os outros ministros orbitavam nas esferas dos partidos populares nacionalistas.

A lista dos ministros de Estado mostrava claramente que foi feito um importante esforço para não permitir posições-chave ao NSDAP, uma prova de que alguns grupos políticos ainda não tinham percebido até aquele instante a surpreendente e grandiosa personalidade de Adolf Hitler, e tentavam criar dentro do gabinete certo contra-peso ao Nacional-Socialismo.

Os adversários da cosmovisão nacional-socialista salientavam o fato com satisfação; os nacional-socialistas sabiam, entretanto, que com a posse de Adolf Hitler como Chanceler, todas as dificuldades mais importantes para a formação de um novo Reich foram superadas.

O dia 30 de janeiro de 1933 entrará na história da Alemanha e do mundo como um divisor de águas histórico. A notícia da nomeação de Adolf Hitler como Chanceler do povo alemão provocou em todos os estados alemães uma imensa euforia. Aquilo pelo qual centenas deram suas vidas e milhões desejavam, finalmente aconteceu. Mas também a maioria dos antigos opositores do Movimento Nacional-Socialista saudou o acontecimento na esperança que agora uma derradeira mudança acontecesse. Na noite de 30 para 31 de janeiro de 1933, marchou na capital do Reich um grandioso desfile de tochas na presença do Führer e no idoso Presidente do Reich.

Desfile de tochas pelo Portão de Brandenburg

Em 1º de fevereiro de 1933, o Presidente do Reich von Hindenburg dissolveu por ordem do Führer o paralisado Reichstag e determinou o dia 5 de março para eleições dos novos representantes do povo. No mesmo dia, Adolf Hitler falou pela primeira vez na rádio alemã e anunciou a "Conclamação do Governo do Reich ao povo alemão". Após um retrospecto dos últimos 14 anos de desgraça e miséria geral, o Führer disse textualmente: "A tarefa que nós temos que solucionar é a mais difícil da história política alemã. Porém, a confiança em todos nós é ilimitada, pois nós acreditamos no povo e em seu valor ilimitado. Camponeses, operários e cidadãos, eles devem fornecer juntos o tijolo para o novo Reich!"

O Führer anunciou então o primeiro plano de quatro anos, onde disse: "Em 14 anos, os partidos do novembro (de 1918) arruinaram a agricultura alemã. Em 14 anos, eles criaram um exército de milhões de desempregados. O governo nacional realizará com determinação de ferro e tenaz perseverança o seguinte plano: Dentro de quatro anos o camponês alemão deverá ser retirado da miséria. Dentro de quatro anos o desemprego deverá ser superado definitivamente. Ao mesmo tempo, com isso, aparecem os pré-requisitos para o renascimento da economia."

Ao final, Adolf Hitler explicou: "Agora, povo alemão, nos dê o período de quatro anos e então nos julgue. Fiel à ordem do Marechal, vamos começar. Queira Deus Todo-poderoso tomar nosso trabalho em sua misericórdia, fortalecer nossa vontade, abençoar nossa visão e nos premiar com a confiança de nosso povo. Pois não queremos lutar para nós, mas sim pela Alemanha!"

Enquanto a grande massa estava ciente da seriedade da hora e da grande missão anunciada, os marxistas tentavam mais uma vez realizar seus planos através de assassinatos e do terror. E sendo assim, nas horas que se seguiram ao 30 de janeiro de 1933, durante o retorno do desfile das tochas diante do Palácio do Presidente do Reich, foram assassinados o Sturmführer Hans Maikowski e o chefe da polícia, em Charlottenburg, por comunistas de tocai. Como sinal claro de que os ativistas do Movimento estavam sob proteção de todo o povo alemão, estas primeiras vítimas pós-tomada de poder receberam um festivo funeral de Estado. Apesar disso, a peste do assassinato não foi extinta. Em poucos dias morreram mais seis homens da SA e SS. Esta situação e a provocação barata da imprensa marxista obrigou o governo do Reich, a 4 de fevereiro de 1933, a decretar uma "Ordem para proteção do povo alemão", a qual se aplicava contra a propaganda marxista e autorizava o governo a tomar medidas preventivas.

Fonte: Documentos da coleção Rehse dos anos de luta – Volume I e II. Dokumente der Zeitgeschichte, 1941 und 1942.

"Necessita-se hoje um homem corajoso para pronunciar a verdade sem medo, correndo até risco pessoal e material" Helena Blavatsky

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