sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Portugal, Uma Nação Ariana

Hoje, tornou-se comum confundir valores culturais branco-europeus, ou melhor, arianos, com termos “racistas”, pela simples razão de exaltarem-se como um povo único. E os Europeus o são. Se a Europa não proveio dos Indo-Europeus, que lhes ortogaram até mesmo sua língua, de onde então? Os difamadores tentam destruir a gloriosa herança genética portuguesa, que os remonta até origens celtas e romanas, para lhes retirar o Orgulho Europeu, e, assim, retirar também o orgulho de nós, brasileiros, descendentes dos maiores europeus.

As tribos celtas, etruscas, romanas, eram, também, incrivelmente ligados às demais tribos que vagavam pela Europa, tais como visigodos, alanos, vândalos. E havia semelhança extraordinária entre todas. Foram tais semelhanças, principalmente linguísticas, que levou a conclusão do conceito de um povo único, a qual foi comprovada a existência dos Indo-Europeus. Na língua, dou-lhe alguns exemplos na ordem “irmão, mãe, pai”:

Latim: mrater - mater - pater
Grego: bhrater- meter - pater
Inglês: brother - mother - father
Alemão: bruder - mutter - vater

Fonte: “The March of the Titans”, por Arthur Kemp.

Portugal é uma incrível e legítima Nação Ariana, por seu próprio povo, cultura e língua. A sua origem racial portuguesa descende inquestionavelmente das antigas tribos indo-européias, conhecidas como o povo Ariano, que estiverem presente em quase a extensão do mundo Euro-Asiático. Os Celtas compõe a principal origem portuguesa, assim como a européia em sua totalidade, por terem conquistado quase a Europa inteira, desde a Península Ibérica (onde está Portugal) até a Anatólia, até que chegou o Império Romano. Em Portugal, há Galiza, reconhecida internacionalizmente como uma nação celta, ao lado das tradicionais Irlanda e Escócia.

Melhor, não só os portugueses são celtas, mas entre as diversas tribos celtas estão os Bretões, na atual Inglaterra; os Gauleses, Eburões, Batavos, Belgas, Gálatas, Trinovantes, no continente, e dezenas de outras. Foram tais tribos que originaram as atuais Nações Européias, como os Gauleses na França e Belgas na Bélgica. Mas, diferenças à parte, foram os portugueses dos primeiros a se formarem como nação, e os maiores navegadores da História. Há heróis portugueses que chegaram no Brasil, Cabo Verde, Angola, Ilha de Rooben, Índia, e até na China. Hastiaram o brasão português em todos os lugares.

Heródoto, o pai da História, grego, foi o primeiro homem a escrever sobre os povos celtas que dominavam a Europa. Em “Histórias II 33, ele escreve: “O Istros [rio Danúbio] nasce no país dos Celtas perto da cidade Pirene e corre pelo meio da Europa dividindo este continente em dois. Os Celtas vivem do outro lado das colunas de Heracles e à borda com os Cynesians que vivem no extremo oeste da Europa”. Lembro-lhe que tal livro foi em 450 a.C., em pleno apogeu político-militar grego. E Estrabão relata em “Geografia Livro IV”, cem anos depois: “Ephorus, em seu relato, faz a Celtica ser muito grande e outorga a região de Celtica, quais todas as regiões desde Cadiz, no que agora chamamos Iberia”. Disto, conclui-se que os celtas são parte importante da maioria dos atuais europeus, desde atavés de fatos históricos, até relatos dos maiores intelectuais da Antigüidade. Todos os caminhos levam aos Celtas, aos Arianos.

O próprio Cristovão Colombo era um Português, um celta, nascido na Cuba (cidade portuguesa) e não Italiano – embora não houvesse diferença sistemática nisto -, portanto, também um Celta. Na verdade, a tese de que o Descobridor das América era um português ainda não se foi confirmada, embora possua grandes defensores como o famoso investigador Mascarenhas Barreto, autor de “Colombo era Português”. E também do médico Manuel Luciano da Silva, em “Colombo era 100% português”. Inclusive, era comum eles siglas cabalísticas no latim em seus documentos, talvez para tentar esconder sua origem, que eram: “Fernadus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles Cubae sunt”. Traduzindo: “Fernando, que detém a espada do poder em Pax Julia, ligado com Isabel Sciarra da Câmara, são a minha geração de Cuba”. Ou seja, Fernando e Isabel, era seus país de Cuba. Aliás, mesmo que Cristovão fosse mesmo um italiano ou até espanhol, não faria dele menos Ariano que algum português ou escandinávio.

Mas, além dos Celtas, os portugueses descendem também dos Iberos, também conhecidos como Lusitanos. Os bravos guerreiros que estiveraem a batalhar contra as tropas romanas no mundo pré-Cristão, e, por incrível que pareça, foram reconhecidos por sua coragem até pelo próprio Júlio César, que disse nas ocasiões das batalhas: “Nos confis da Ibéria, há um povo que não se governa, nem se deixa governar”. A derrota Lustiana só deu-se em 60 a.C., mas uma extensa luta de guerrilha continou até 19 a.C., quando o Imperador Augustus e seu general, Marcus Agrippa, os derrotaram definitivamente. Mapa pré-Romano da Península Ibérica, onde comprova-se predominância céltica em Portugal.

Confirmando-se ainda mais a sua origem Ariana, Portugal possui a maior de todas as descendências: Romana. Os Romanos foram o único povo realmente próspero, ímpeto, valoroso, corajoso e perspicaz que já pisou na face da Terra. Foram os romanos os únicos a verdadeiramente dominar Portugal, e legar-lhes a cultura latina, e a língua portuguesa (o português deriva-se do latim). Portugal tornou-se Romano. Até hoje há campos militares dos Romanos em Coimbra, centro de Portugal. As maiores cidades romanas no país foram Évora, Mértola, Beja e Santarém. E, como prova disto, há em Évora, o Templo de Diana, deusa da Caça da Mitologia.

Outros grandes povos que erigiram o povo portuguçês foram os Visigodos, Suevos, Alanos e Vândalos, que povoaram a península, estendo-se até a Espanha. Até os Vikings tiveram sua participação nas regiões costeiras, em Figueira da Foz. Além dos Gregos e os Cartagineses (estes, através de comércios costeiros, pela proximidade iminente). Todos, repito, todos eles povos indo-europeus, que povoaram a Europa deste os tempos mais remotos.

Há milênios, os Arianos promoveram a maior marcha que se tem registro: saíram de onde hoje encontra-se o Cáucaso, região entre o Mar Negro e Mar Cáspio, e foram além, indo até onde podemos ver o Taj Mahal, na Índia, passando por Paquistão, Afeganistão, Tajquistão, Iraque, Irã, até encontrarmos a Europa com os celtas, nórdicos, e a principal nação, que foi Roma. Eles eram descobridores, inovadores, pesquisadores. Grandiosos. Curiosos.

E a tal curiosidade por um “Novo Mundo” que moveu os Arianos para os lugares mais longíquos do mundo, foi a mesma que moveu os portugueses a descobrirem o mundo. Foram os portugueses que fizeram os maiores descobrimentos. Eles foram os pioneiros da Europa. Foram os verdadeiros descobridores do Novo Mundo. “European Voyages of Exploration” nos remonta bem sobre as explorações promovidas pelos portugueses ao redo do globo. Não fossem eles, italianos, ingleses, alemães, belgas, sequer teriam saído de suas terras. E “História Naval e Marítima de Portugal” confirma tal evidência.

Portugal tem muito a se orgulhar. São lendariamente os maiores Europeus, e os primeiros. Hoje, os países arianos estão fadados à se auto-negarem, pois os caucasianos desejam não se passar por “politicamente corretos”, numa atitude vergonhosa. Mas, felizmente, há exceções raras como o Tadjquistão que está se promovendo como uma Nação Ariana, e questionando os demais países-irmãos a fazer o mesmo. Deveriam, os países arianos, continuarem em tal recusa própria? Somos gloriosos, e possuímos inúmeras vitórias. Eu orgulho-me de ser descendente dos portugueses.

Portugal é, e sempre será, uma verdadeira Nação Ariana!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Histórico da Origem dos Arianos

Sendo notado muita desinformação e distorções sobre a história inicial dos povos Arianos, foi criada uma explicação mais específica no que diz respeito ao tema.

Origem dos Arianos:

Os primeiros Arianos são provenientes da Ásia Central, especula-se que tenham surgido entre a região do atual Irã e da Índia. Irã significa Terra dos Arianos, além dele a Índia, o Afeganistão e o Iraque possuem em seus nomes alguma derivação direta ou indireta da palavra “Ariano”.
As principais tribos clássicas indo-européias são: Indo-Arianos (Índia); Arianos (Afeganistão e Irã); Persas e Medas (Irã); Cimérios (Irã e talvez sul da Rússia); Sumérios, Cassitas e Gutis (Mesopotâmia); Galácios, Hititas e Frígios (Turquia); Filisteus (Israel e Armênia); Citas (Palestina, Líbano e Israel) e Tocarianos (China).
Outros grupos de indo-europeus como os Aqueus, os Dórios e Latinos seguiram rumo as penínsulas Grega e Romana.

A religião:

Uma das religiões que possui relação entre conceitos espirituais com a etnia e cultura Ariana é o Zoroastrismo (da Pérsia, atual Irã), nos escritos denominados como Gathas do profeta Zaratustra é usual fazer essa sintonia racial, ainda que se possa alegar que escritos religiosos são passíveis de interpretação. Além dos Zoroastras do Irã existe uma corrente religiosa do mesmo denominado como Parsi, na Índia, em que eles vêem a sua fé como étnica e são adeptos da endogamia, um sistema de normas no qual o casamento ocorre entre membros de um mesmo clã, tribo ou casta, para preservar sua homogeneidade biológica e cultural.
No Hinduismo observamos uma boa clareza a esse respeito, a cultura ariana está expressa no livro sagrado Rig-Veda. Nele existe descrições dos deuses arianos como seres Loiros.
O sistema de castas hindu tem origem ariana; as castas são como grupos hereditários e sociais hierárquicos. Existe uma valoração do próprio termo ariano com o significado de nobreza ou superioridade, pode se dizer que a casta superior dos brâmanes concentra os indianos que não sofreram miscigenação inter-racial, por vezes ainda em estado puro. Essa ordem espiritual foi teoricamente proibida na Índia em 1950 pela pressão do Ocidente, mas permaneceu viva até hoje entre a sociedade indiana, certas castas não entram em determinados lugares ou não exercem algumas profissões (cozinhar, por exemplo). São 4 castas originais, com o tempo surgiram ramificações e atualmente existe 3.000 subcastas não-oficiais.
É notável a influência das velhas religiões arianas, e dos panteões mitológicos (como o nórdico, o grego e o romano) na sociedade Cristã Ocidental. Influenciou nos costumes, em conceitos (como a dualidade do Bem e do Mal), nas festas tradicionais (o Natal, a Páscoa) e até mesmo nos dias da semana (que na língua inglesa deriva-se de nomes de Deuses da mitologia nórdica).

Imigrações para a Europa:

As invasões para a Europa foram logradas basicamente por quatro grandes grupos que então surgiriam: Os Celtas, os Germânicos, os Bálticos e os Eslavos, se ramificando por diversas tribos, reinos e impérios posteriores, que não se pretende detalhar nesse artigo.

Sobreviventes Arianos no Oriente:

Ao contrário do que muitos imaginam, atualmente existem arianos que não foram absorvidos pelas populações não-brancas no Oriente, levando em consideração esses aspectos:

- pequenas tribos isoladas que mantêm o costume do casamento endogâmico;
- os grupos e etnias que estão unidos através da perseguição freqüente de seus vizinhos, assim possuindo questões sociais para viver apenas entre os seus, como os curdos no Iraque e os cristãos no Líbano;
- o sistema de castas estritamente respeitado e seguido pelos hindus e pelos parsi;
- além do advento de alguns colonos europeus, como os gregos e franceses no Líbano.

Em todos esses casos os habitantes tendem a viver com a sua cultura, religião e modo de ser, se diferenciando dos árabes e outros povos destas regiões.
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Fonte: Informativo NSSP #6
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A deusa branca Durga mata o demônio negro Mahishasura. Na mitologia hindu, a maioria dos deuses tem pele branca e traços europeus, enquanto os demônios se assemelham com negros.

A influência dos Indo-Europeus nos Bálcãs fica clara neste retrato na capital Macedônia de Pella, próxima ao norte da Grécia. Imagem aproximadamente do Século 4 A.C.

Montanha Iraniana, se assemelha à regiões da Europa.

Monumento Ariano na Turquia.

Crianças com a bandeira do Irã.

Garotas da Armênia.

Atrizes da Índia.

Mulher Iraniana, seus olhos azuis em destaque.

Savitri Devi, militante e escritora NS que conciliou crenças Hinduístas e o Hitlerismo. Viveu muitos anos na Índia.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Desmorona farsa de advogada brasileira na Suíça

Mais uma estória digna do acervo holocáustico:

A farsa da advogada brasileira Paula O., de 26 anos, propagada pelo mundo afora desde o dia 9 de fevereiro de 2009, quando ela teria sido supostamente atacada por “neonazistas” que teriam lesionado seu corpo com estilete para talhar na pele a sigla SVP (Schweizerische Volkspartei), e que ainda teria sofrido um aborto devido aos golpes desferidos, faz parte agora oficialmente do crescente grupo de lendas e mitos envolvendo o Nacional-Socialismo. Não deixa de ser mais uma Holo-estória...

A irresponsabilidade e ganância da mídia manipulada:

Ao contrário da mídia suíça, que não fez tanto alarde com a versão de Paula antes de ter em mãos a declaração oficial da polícia local, a mídia amestrada deste lado do Atlântico tratou de criar imediatamente mais um furo sensaZionalista. Os ingredientes estavam às mãos: uma jovem mulher, pertencente à “zelite”, advogada, grávida, atacada por “terríveis neonazistas”, discriminação, xenofobia, racismo, etc. Um prato cheio para os propagandistas de atrocidades!
Ignorando a boa prática jornalística que determina serenidade em casos como esse, ou seja, analisar a plausibilidade da versão apresentada e, especialmente, ter mais provas técnicas e documentais, a grande mídia brasileira perdeu a oportunidade de, mais uma vez, ficar calada. As evidências de que algo estava mal-contado estavam à disposição de todos. Vejamos:

1. O ataque foi feito por três pessoas apontadas como odientos “neonazistas”. Um dos agressores possuia a suástica tatuada na parte posterior da cabeça. A imagem abaixo ilustra uma simulação amplamente divulgada pela Rede Globo, em horário nobre, no “Jornal Nacional”.

Simulação do “ataque xenófobo” exibida pela Globo: exemplo de jornalismo "sério e responsável" (sic!)

Esta alegação é muito improvável, haja vista a “neurose coletiva” em que vivem os países europeus com relação às referências ao Nacional-Socialismo. Não poucas são as leis que restringem a veiculação de toda simbologia que remeta ao governo hitlerista, estas consideradas como “manifestações de ódio”. Como poderia um indivíduo compartilhar do convívio social na comunidade helvética, justamente com um símbolo “nazista” na sua cabeça? É depender, no mínimo, de muita fé para acreditar numa situação dessas...

2. Ela teria sido abordada por três homens enquanto falava em português ao celular, e levada para um local deserto nas imediações de uma estação de trem, por volta das 19 horas.

Estação Stettbach

Não apareceu qualquer testemunha que confirmasse essa versão, o que não deixa de ser peculiar, tratando-se de uma estação de trem em horário de grande movimentação. A ausência de testemunhas causa ainda mais suspeita, quando constatamos que o ataque não foi premeditado, pois a motivação fora a conversa em língua estrangeira, segundo a versão da própria “vítima”.

3. Em um intervalo de 5 a 10 minutos, ela teria sido cortada com um estilete na região do abdômen e em ambas as pernas, deixada despida e agredida inúmeras vezes.

Suposta vítima se auto-mutila

Qualquer pessoa dotada de mínimo bom senso já poderia imaginar que este período é insuficiente para levar uma pessoa a um local deserto, despi-la e riscar a pele com tamanho grau de precisão, onde os cortes apresentassem uma inacreditável simetria. Além disso, estão ausentes cortes profundos e há somente riscos superficiais na pele. Não existem hematomas nem coágulos. Tudo isso se passou em um local escuro, perto de uma estação de trem, em horário de pico, e com a vítima provavelmente resistindo ao ataque (a não ser que se suspeite de uma praticante de bondage...).

4. Alguns cortes formavam a sigla de um partido político suíço.

Teria a auto-flagelação se iniciado frente ao espelho?

Quando alguém corta a pele com tamanha precisão, em poucos minutos, não levando sequer à formação de apenas um corte profundo, não é de se esperar que justamente a primeira letra da sigla do partido esteja invertida, como se tivesse sido feita diante do espelho. Erro escusável para uma iniciante na arte da autoflagelação...

5. Ela estaria grávida de três meses, de gêmeos do sexo feminino.

Segundo a responsável por recursos humanos da empresa onde ela trabalhava, Paula suspeitava que estivesse grávida e não tinha apresentado os exames ginecológicos e de ultra-som, pois estes seriam feitos nos próximos dias. Com apenas três meses de gravidez, seria interessante saber a metodologia que ela utilizou para afirmar que eram gêmeos e ainda por cima do sexo feminino...

Flagrantes incoerências na estória, estas dúvidas deveriam levar nossa mídia de massas a cuidar do assunto com mais cautela, e não com tais manchetes que tomam por tolos seus leitores. Cômodo e previsível é o referencial indiscriminado à “maldade nazista”; com qual finalidade?
E uma vez indiciada pela promotoria pública suíça, Paula confessou que fora tudo invenção. Seu passaporte está retido e ela deverá ser processada por falso testemunho. De acordo com a imprensa suíça, a polícia especula que o objetivo de Paula seria processar o Estado por causa da agressão para obter uma indenização que poderia chegar a R$ 200 mil. É claro que aqui não devemos ver semelhança alguma com a famigerada Indústria do Holocausto.

Fonte e matéria completa em: Inacreditável

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Brasileira pode ser presa por até 3 anos

MATHEUS MAGENTA
Colaboração para a Folha Online

A brasileira Paula Oliveira, 26, considerada pela Promotoria de Zurique, suspeita de ter induzido a autoridade judiciária ao erro, pode ser presa por até três anos, de acordo com o promotor responsável pelo caso.
Paula diz que estava grávida de gêmeos e afirma ter sofrido aborto após ataque de um grupo de neonazistas, no último dia 9. A polícia suíça afirma que a brasileira não estava grávida na ocasião e sugeriu automutilação.
Em entrevista à Folha Online, o promotor Marcel Frei disse que a brasileira pode ficar presa por até três anos ou pagar uma multa, se for considerada culpada pela Justiça suíça. Ela foi enquadrada no artigo 304 do Código Penal suíço, que trata do crime de induzir a autoridade judiciária ao erro. A brasileira não poderá deixar o país durante a investigação, já que a identidade e o passaporte dela foram bloqueados pela Promotoria.
Segundo ele, o próximo passo da investigação, agora sob responsabilidade da Promotoria, é ouvir Paula "o mais rápido possível" sobre o ocorrido no último dia 9. A brasileira Paula Oliveira, 26, diz ter sido atacada por neonazistas nos arredores de Zurique, Suíça; polícia fala em automutilação.
"Eu preciso ouvir diretamente dela sobre o que aconteceu naquele dia", disse. Segundo ele, a denúncia de agressão feita pela brasileira continua a ser investigada, mas ainda não há nenhum suspeito.
O Tribunal de Zurique já atribuiu um advogado à defesa da brasileira.
A Folha Online tentou inúmeras vezes contato com o pai da brasileira, Paulo Oliveira, mas não teve sucesso.

Alta médica

A brasileira recebeu alta na noite desta terça-feira (17) da clínica de Zurique, Suíça, onde se recuperava dos ferimentos. Segundo o pai da moça, Paulo Oliveira, sua filha já sabe que a polícia suíça desmentiu a versão de que estava grávida no dia em que o ataque teria ocorrido e suspeita que ela tenha provocado os ferimentos que atribui a três neonazistas. As conclusões da polícia a deixaram "indignada", contou o pai.

Fonte: Folha

Comentário: Como diz o ditado: "A mentira tem pernas curtas". Estava claro a inconsistência do relato dessa cidadã. Para ser claro, vamos enumerar:
- Diversas fotos tiradas dela de perfil mostrando a barriga, em um período muito curto de tempo, inferindo com os demais dados de que ela queria deixar claro que estava grávida, visto que não teria exames para provar;
- Inexistência de exames que comprovem a gravidez, pois falar até papagaio fala!
- As marcas pelo corpo são todas simétricas e de profundidades semelhantes. Faz-me lembrar aquelas pessoas que dão um tiro em si mesmas, em lugares não vitais, com o intuito de simular um ataque ou assalto;
- O Ultra-som enviado a seus amigos é falso.
Em suma, mais um(a) brasileiro(a) envergonhando o país no exterior. Três anos de cadeia é pouco.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Os Crimes do Comunismo

A fome não só destruiu a fé no Czar, como também a fé em Deus”. Quem terá pronunciado essas palavras brutais e cínicas? Vladimir Ilitch Oulianov, vulgo Lênin, homem símbolo do comunismo soviético – o maior crime cometido na História – utilizou a fome como meio “didático” de transformar a sociedade e extirpar qualquer fé religiosa. Ele, a exemplo de Marx, considerava a religião o “ópio do povo”.
O século XX deixou pesadas heranças. Entre elas, os erros da Rússia espalhados pelo mundo, como previu Nossa Senhora em Fátima. Erros que se condensaram numa bandeira tinta de sangue: a do comunismo. Hoje, no Brasil, eles são exumados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) e outros afins – a par do folclore sinistro de Marx, Lênin, Mao e Che Guevara –, ao promoverem invasões e depredações, semeando a tensão no campo e na cidade. Enquanto na vizinha Colômbia a guerrilha marxista-leninista já efetivamente domina parte do país.
Segundo os cálculos, o comunismo é responsável por cerca de 100 milhões de mortos. Só na China somam 63 milhões, e na Rússia 20 milhões. E isso apesar de os autores minimizarem as cifras. Exemplos: a Comissão sobre Repressão do governo russo concluiu que os bolchevistas mataram pelo menos 43 milhões de pessoas entre 1917 e 1953. Na Coréia do Norte, segundo a agência católica Zenit, o comunismo matou de fome 3,5 milhões, sete vezes mais do que os autores informam.
Abaixo são citados alguns exemplos do terror causado pelo comunismo no mundo.

1) Na Rússia:

Da Reforma Agrária à Guerra Civil

Como em geral nos países que caem nas garras do comunismo – tudo começou pela Reforma Agrária. Sob o czarismo, os agitadores incitavam à partilha negra de terras invadidas. Era a luta de classes dos sem-propriedades contra os proprietários rurais, grandes ou pequenos.
O desastroso desenlace da I Guerra Mundial deixou a Rússia numa situação caótica. O czar abdicou e foi substituído por políticos centristas, concessivos à esquerda. Em face disso, a minoria comunista ousou o inconcebível e apoderou-se do governo quase sem resistência.
Logo a seguir, Lênin declarou a Guerra Civil contra os proprietários. Comitês revolucionários de intelectuais comunistas conduzindo uma tropa de elementos criminosos e socialmente degenerados instauraram o terror. A droga corria farta entre eles. Os proprietários de milhares de fazendas invadidas foram mortos ou fugiram para o exterior. Os donos de roças ou chácaras ficaram, provisoriamente. Em 29 de abril de 1918, Lênin decretou “uma batalha cruel e sem perdão contra esses pequenos proprietários”.
Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. Os estupros praticados então pelos comunistas foram sem conta.
Entretanto, em julho-agosto de 1918, os bolchevistas perderam o controle de quase todo o país. E na região que dominavam eclodiram 140 insurreições. Os proprietários agrícolas formaram exércitos de até dezenas de milhares de homens. Porém, estes não compreendiam a natureza ideológica do adversário e que era preciso opor-lhe uma ideologia anticomunista. Repetiam inadvertidamente o jargão dos bolchevistas, pensando com isso seduzi-los. Ingenuidade! Os comunistas maquiavelicamente propunham arranjos, atribuíam os excessos a funcionários e prometiam uma solução assim que os anticomunistas entregassem as armas. Isto feito, matavam-nos desapiedadamente.

Brutal nacionalização da indústria e primeira grande fome

Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido. Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento.
Nas cidades, as fábricas pararam. Os operários trocavam ferramentas e máquinas furtadas das oficinas por alimentos. A ditadura soviética nacionalizou, então, as indústrias e as militarizou. Trabalhava-se sob ameaça. A ausência podia acarretar a morte. O pagamento não ultrapassava um terço ou metade do pão necessário para a sobrevivência.
As inúmeras revoltas operárias foram afogadas em sangue. O paraíso igualitário estava começando. “As cidades devem ser impecavelmente limpas de toda putrefação burguesa... O hino da classe operária será um canto de ódio e de vingança!”, escrevia o “Pravda” – jornal oficial – em 31 de agosto de 1918.
A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.
Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas estradas. Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram a mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) transformados em agentes do Partido.

A sangrenta estatização dos campos

A Reforma Agrária prometeu terra aos que não a possuíam. Mas na verdade o comunismo desejava implantar os kholkhozes, isto é, granjas comunitárias pertencentes ao Estado, onde os camponeses obedecem como servos à planificação socialista.
Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria. Mesmo os simpatizantes do governo perderam tudo, sendo deslocados para terras incultas de sua região. Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares. A viagem mortífera, em vagões de gado, durava várias semanas, sem alimento nem água. Os comboios descarregavam os cadáveres nas estações. Os locais de acolhida eram ermos, sem instalações básicas. As baixas por inanição, doença ou frio atingiram mais do 30% dos deportados, no primeiro ano.
Como nas granjas coletivas os assentados desenvolviam resistência passiva às normas, Stalin decidiu submetê-los pela fome. As reservas de alimentos, sementes e ferramentas foram confiscadas. Carentes de tudo, os camponeses abandonavam os filhos na cidade próxima. Em Jarkov, crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram aproximadamente 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou 6 milhões de mortes.

O Grande Expurgo: 6 milhões de vítimas

Em janeiro de 1930, os pequenos comerciantes, artesãos e profissionais liberais foram "desclassificados”, isto é, privados de moradia e de cartão de racionamento. E, por fim, deportados.
Stalin excogitou também o Grande Expurgo nas fileiras do partido e da administração pública. Universidades, academias e institutos diversos foram quase esvaziados. Até Tupolev, inventor do tipo de avião que leva seu nome, foi vítima. A alta oficialidade do Exército foi expurgada numa porcentagem de 90%. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas, embora oficialmente só tenha havido 681.692 execuções.
Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas.
Os expurgos alimentavam o gigantesco sistema de campos de concentração, onde os deportados funcionavam como mão-de-obra escrava para sustentar a economia soviética. Nesses locais, a alimentação era ínfima e nojenta, e a mortalidade pavorosa.

2) Na Europa Oriental:

“Requinte” do modelo russo e cruel perseguição anticatólica

Na Europa do Leste, ocupada pelos russos, reproduziu-se o mesmo drama. Em alguns países, o comunismo requintou a perversidade. Na prisão romena de Pitesti os estudantes religiosos eram batizados todos os dias, enfiando-se-lhes a cabeça em baldes cheios de fezes, enquanto era rezada a fórmula batismal. Os seminaristas deviam oficiar missas negras, especialmente na Semana Santa. O texto litúrgico era pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original.
A perseguição tornou-se encarniçada contra o clero católico. Um Bispo greco-católico escreveu este testemunho comovedor: “Durante longos anos, suportamos, em nome de São Pedro, a tortura, os espancamentos, a fome, o frio, o confisco de todos os nossos bens, o escárnio e o desprezo. Beijávamos as algemas, as correntes e as grades de ferro das nossas celas como se fossem objetos de culto, sagrados; e a nossa farda de prisioneiros era o nosso hábito de religiosos. Nós havíamos escolhido carregar a cruz, apesar de nos proporem sem cessar uma vida fácil em troca da renúncia a Roma... Hoje, apesar de todas as vítimas, a nossa Igreja possui o mesmo número de Bispos que havia na época em que Stalin e o Patriarca ortodoxo Justiniano triunfalmente a declararam morta”.

3) Na China:

Reforma Agrária, “salto para a frente” e a maior fome da História

A China de Mao-Tsé-Tung seguiu as pegadas da Rússia com aspectos surpreendentes. Assim que se apossava de uma região, o comunismo chinês empreendia a Reforma Agrária. Mas antes de eliminar os proprietários, desmoralizava-os o quanto podia. Eles eram, por exemplo, submetidos ao “comício da acidez”: os parentes e empregados deviam acusá-los das piores infâmias até que “entregassem os pontos”, sendo então executados pelos presentes. Um proprietário teve que puxar um arado sob as chibatadas de colonos, até perecer. Chegou-se a obrigar membros da família de um fazendeiro a comer pedaços da carne dele, na sua presença, ainda vivo! A Reforma Agrária chinesa extinguiu de 2 a 5 milhões de vidas, sem contar aqueles que nunca voltaram entre os 4 a 6 milhões enviados aos campos de concentração.
Em 1959, Mao propôs o “grande salto para a frente”, que consistiu em reagrupar os chineses em comunas populares, sob pretexto de um acelerado progresso. Foi proibido abandonar a comuna, as portas das casas foram queimadas nos altos fornos, e os utensílios familiares transformados em aço. Iniciaram-se construções delirantes. Os responsáveis comemoravam resultados fulgurantes e colheitas astronômicas. Mas logo começou a faltar o alimento básico. Barragens e canais viraram pesadelo para seus construtores escravos. A indústria parou. A fome mais mortífera da História da humanidade sacrificou então 43 milhões de vidas! Era proibido recolher as crianças órfãs ou abandonadas. O regime reprimia os famintos, entes não previstos na planificação socialista.
O sistema amarelo de campos de concentração foi (e continua sendo) o maior do mundo. Até meados dos anos 80, mais de 50 milhões de infelizes passaram por ele. A média de ingresso nesse sistema é de 1 a 2 milhões de pessoas por ano, e a população carcerária atinge, em média, a cifra de 5 milhões. Os presos-escravos vivem psiquicamente infantilizados, num sistema de autocríticas e delação mútua. Esses cárceres, disfarçados em unidades industriais do Estado, desempenharam importante papel nas exportações chinesas. Pense nisso o leitor quando lhe oferecerem um produto chinês a preço ínfimo.

Revolução Cultural: eliminação radical da tradição e do pensamento

Em 1966, Mao lançou a Revolução Cultural. Tratava-se de reduzir a pó os vestígios do passado, de eliminar tudo quanto falasse da alma espiritual ou evocasse a beleza. Os cenários e guarda-roupas da Ópera de Pequim foram queimados. Tentou-se demolir a Grande Muralha, e os tijolos arrancados serviram para construir chiqueiros! Era proibido possuir gatos, aves ou flores!
À palavra intelectual acrescentava-se sempre o qualificativo fedorento. Os professores deviam desfilar por ruas e praças em posições grotescas, latindo como cães, usando orelhas de burro, se auto-denunciando como inimigos de classe. Alguns, sobretudo diretores de colégio, foram mortos e comidos. Templos, bibliotecas, museus, pinturas, porcelanas viraram cacos ou cinzas.
Os mortos são calculados entre 400 mil a 1 milhão, e os encarceramentos em torno de 4 milhões: uma alucinante ninharia, se comparada aos massacres da Reforma Agrária e do “salto para a frente”! Apesar disso, a Revolução Cultural serve até hoje como fonte de inspiração para revoluções do gênero.

4) No Camboja:

Genocídio comuno-ecológico

A China moldou os regimes comunistas do Oriente. Particularmente o do Camboja, onde os guerrilheiros vermelhos exterminaram mais de um quarto da população nacional. Logo após a conquista da capital, Phnom Penh, metade dos habitantes do país foi impelida para as estradas. Doentes, anciãos, feridos, ex-funcionários, militares, comerciantes, intelectuais, jornalistas eram chacinados no local. 41,9% dos habitantes da capital foram eliminados nessa ocasião. Para poupar bala ou por sadismo, matava-se com instrumentos contundentes.
As multidões de ex-citadinos foram conduzidas a campos coletivizados. Ali trabalhavam em condições duríssimas, recebiam horas de doutrinação marxista, com pouco sono, separação total da família, vestimentas em farrapos e sem remédios.
O país transformou-se num só conglomerado de concentração. Não havia tribunais, universidades, liceus, ensino, moeda, comércio, medicina, correios, livros, esportes ou distrações. Os ex-citadinos viraram bestas de carga, enquanto ouviam elogios do boi que trabalha sem protestar, sem pensar na mulher e nos filhos.
Vestiam um uniforme único, de cor preta, e se arrastavam famintos pelos campos mal explorados. Os fugitivos sumiam na selva ou eram sadicamente chacinados. Comiam insetos, ratos e até aranhas, disputavam com os porcos o farelo das gamelas. Grassava o canibalismo. Designavam-se prisioneiros para serem transformados em adubo! Por vezes, na colheita da mandioca, desenterrava-se um crânio humano através de cujas órbitas saíam as raízes da planta comestível.
Os chefes comunistas Cambojanos haviam estudado na França, onde militaram no Partido Comunista Francês, tendo então conhecido as novas doutrinas ecológicas... Sua meta: eliminar o senso da própria individualidade, todo sentimento de piedade ou amizade, qualquer idéia de superioridade. Assim, queriam forjar o “homem novo”, integrado na natureza, espontaneamente socialista, detentor de um saber meramente material, de um pensamento que não pensa.
Resultado: diminuição demográfica de 3,8 milhões de pessoas; 5,2 milhões de sobreviventes; 64% dos adolescentes órfãos; e um povo psiquicamente arrasado.

Fonte: http://www.lepanto.com.br/EstComunis.html (O Livro Negro do Comunismo)


"O chefe dos bombeiros está em frente a uma casa em chamas. Uma mulher choramingando diz-lhe que a sua criança ainda se encontra no interior da casa. Ela implora-lhe que envie um bombeiro ao interior daquele inferno para salvar a sua criança. O chefe sabe que fazê-lo é impossível. Puro suicídio. Não há qualquer hipótese de salvar a criança ou de sobreviver à tentativa de fazê-lo. Mesmo assim, um bombeiro veterano aproxima-se do par de sua livre vontade. Torna-se Voluntário para tentar o impossível. Ele entra no inferno! Mas não retorna. Mais tarde, a mãe vai ao funeral do bombeiro que sacrificou a sua vida ao tentar salvar a sua criança. Ele aproxima-se da família enlutada... Que ela faz em seguida? - Ela cospe-lhe na cara e amaldiçoa o bombeiro falecido por falhar na tentativa de salvar a sua criança!!! Inacreditável? Na realidade não. O bombeiro caído era Adolf Hitler. O inferno a invasão comunista da Europa. A criança morta era cada vítima do comunismo. E a mãe ingrata a Europa do pós guerra.” Gerhard Lauck

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Neonazismo ronda a União Européia

Antônio Inácio Andrioli*, Jornal do Brasil

LINZ, ÁUSTRIA - Com o aprofundamento da crise econômica mundial, ganham força os movimentos de extrema-direita na Europa. Na maioria dos países europeus, grupos políticos fascistas e neonazistas ganham simpatias e adesões, especialmente entre os jovens. Em alguns países, como a Itália e a Áustria, partidos de extrema direita tiveram um grande sucesso eleitoral, passando a constituir bancadas parlamentares e ocupando parte de governos. Haveria paralelos com a crise de 1929 e a ascensão do nazismo na Europa? Como podemos explicar o crescimento da extrema direita?
O aumento da desigualdade social e do desemprego, as principais consequências visíveis do desmonte das políticas de privatização das últimas décadas, contribuiu para produzir um antigo fenômeno social: a xenofobia. Em períodos marcados pela recessão e pela ausência de movimentos e utopias revolucionários, abre-se o espaço para a interpretação simplista e populista da realidade, que culpa os estrangeiros pelos problemas sociais. A ausência de alternativas políticas e o consequente sentimento de impotência e desesperança social são um terreno fértil para o aumento da xenofobia. No atual cenário, o processo de mundialização do capital contribuiu para a reafirmação de estratégias de organização política com caráter nacionalista. A perda de identidade cultural, decorrente de uma crescente homogeneização da oferta de mercadorias, línguas e moedas, reforça o sentimento de nostalgia da população em relação ao período da Guerra Fria, que permitiu a construção do Estado de bem-estar social no ocidente europeu. Nesse contexto, em vez de buscar compreender os problemas sociais de forma histórica e estrutural, a tendência é identificar um “bode expiatório”, um culpado pela situação.
O contexto atual é outro, mas há semelhanças com outros períodos propícios à emergência de propostas políticas totalitárias. O período em que Hitler e Mussolini chegaram ao poder foi influenciado pela ascensão do nacionalismo, corrente política que se fortaleceu no contexto de derrotas de grandes impérios monárquicos na 1ª Guerra. Os conflitos entre povos e o racismo, entretanto, são muito mais antigos na Europa. A disputa por territórios e recursos naturais constitui a base do colonialismo europeu e o nacionalismo historicamente serviu para criar uma coesão interna nos países, eliminando as contradições de classe e legitimando o investimento bélico.
Em países que não se empenharam em refletir criticamente seu passado com as atuais gerações, como é o caso da Áustria, essa tendência tende a ser mais forte, como pudemos ver nas eleições de 2008, quando a extrema-direita obteve recorde de votos, especialmente entre os jovens. Em outros países, como a Alemanha, se intensifica a ofensiva de repressão aos movimentos sociais por parte de governos de direita, legitimado pelo discurso de “combate ao terrorismo”. Enquanto a ideologia do totalitarismo mobiliza a sociedade a seu favor, ditaduras reprimem movimentos sociais. Essa parece ser a diferença fundamental entre a direita e a extrema-direita, que dominam o atual cenário político europeu.
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* Professor do Instituto de Sociologia da Universidade Johannes Kepler, de Linz, na Áustria.
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Fonte: JBonline

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"Eu não viajarei para Auschwitz", diz bispo Richard Williamson

Der Spiegel

Peter Wensierski e Steffen Winter

A negação do Holocausto pelo bispo Richard Williamson causou sérios danos à Igreja Católica. Em uma troca de e-mails e fax com a "Spiegel", o bispo ultraconservador diz que está disposto a "rever as evidências históricas".

Spiegel: O Vaticano está exigindo que o senhor se retrate de sua negação do Holocausto e está ameaçando não autorizar que o senhor retome suas atividades como bispo. Como o senhor reagirá?
Williamson: Por toda a minha vida, eu sempre busquei a verdade. Este é o motivo para ter me convertido ao catolicismo e me tornado padre. E agora só posso dizer uma coisa, a verdade da qual estou convencido. Como percebo que há muitas pessoas honestas e inteligentes que pensam diferente, eu devo rever as evidências históricas de novo. Eu disse a mesma coisa na minha entrevista para a televisão sueca: o que está em questão são evidências históricas, não emoções. E se encontrar estas evidências, eu me corrigirei. Mas isso levará tempo.

Spiegel: O senhor poderia viajar para Auschwitz.
Williamson: Não, eu não viajarei para Auschwitz. Eu encomendei o livro de autoria de Jean-Claude Pressac. Ele se chama "Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers" (Auschwitz: técnica e operação das câmaras de gás). Uma cópia está sendo enviada para mim e eu a lerei e estudarei.

Spiegel: A Sociedade de São Pio 10 (SSPX) estabeleceu um ultimato para o final de fevereiro. O senhor não corre o risco de romper com o grupo?
Williamson: No Velho Testamento, o profeta Jonas diz aos marinheiros quando o navio deles está em apuros: "Vamos! Atirem-me ao mar e ele ficará calmo ao vosso redor, porque sei que foi por minha causa que vos veio esta grande tempestade". A Sociedade tem uma missão religiosa que está sofrendo por minha causa. Eu agora examinarei as evidências históricas. Se não considerá-las convincentes, eu farei tudo o que estiver ao meu poder para evitar causar mais mal à Igreja e à Sociedade.

Spiegel: O que a revogação da excomunhão pelo papa Bento 16 significa para o senhor?
Williamson: Nós apenas queremos ser católicos, nada mais. Nós não desenvolvemos nossos próprios ensinamentos, mas estamos apenas preservando as coisas que a Igreja sempre ensinou e praticou. E nos anos 60 e 70, quando tudo foi mudado em nome deste Concílio (nota: o Concílio Vaticano Segundo), repentinamente se tornou um escândalo. Como resultado, nós fomos jogados à margem da Igreja, e agora que as igrejas vazias e o envelhecimento do clero deixou claro que as mudanças foram um erro, nós estamos retornando ao centro. É assim que funciona para nós conservadores: é provado que estamos certos, desde que consigamos esperar o suficiente.

Spiegel: As pessoas no Vaticano alegavam que não conheciam o senhor. É verdade?
Williamson: A maioria dos contatos passa pelo bispo Fellay e pelo Conselho Geral, do qual não faço parte. Mas três de nós quatro bispos participaram de um jantar privado com o cardeal Castrillon Hoyos em 2000. Ele se tratava mais de conhecermos uns aos outros, mas nós certamente discutimos questões teológicas e um pouco de filosofia. O cardeal foi muito amistoso.

Spiegel: O Concílio Vaticano Segundo é considerado uma das grandes realizações da Igreja Católica. Por que vocês não o reconhecem plenamente?
Williamson: Não está claro o que devemos reconhecer. Um documento importante se chama "Gaudium et spes", ou Alegria e Esperança. Nele, os autores escrevem com entusiasmo sobre a capacidade do turismo de massa de unir as pessoas. Mas é difícil esperar que uma sociedade conservadora abrace pacotes turísticos. Ele discute temores e dificuldades. E então uma guerra nuclear entre superpotências é mencionada. Como pode ver, grande parte disso já está datado. Estes documentos do Conselho são sempre ambíguos. Como ninguém sabia exatamente o que significavam, todo mundo começou a fazer como bem entendia logo após o Conselho. O resultado disso foi este caos teológico que temos hoje. O que devemos reconhecer, a ambiguidade ou o caos?

Spiegel: O senhor então está ciente de que estão dividindo a Igreja com suas posições extremas?
Williamson: Apenas a violação dos dogmas, isto é, os princípios infalíveis, destrói a fé. O Conselho Vaticano Segundo declarou que não proclamaria novos dogmas. Hoje os bispos liberais atuam como se ele fosse uma espécie de superdogma que abrange tudo, e eles o utilizam como justificativa para uma ditadura do relativismo. Isso contradiz os textos do Conselho.

Spiegel: Sua posição em relação ao judaísmo é consistentemente antissemita.
Williamson: São Paulo colocou desta forma: os judeus são amados por causa dos pais, mas inimigos por causa do evangelho.

Spiegel: O senhor seriamente pretende usar a tradição católica e a Bíblia para justificar seu antissemitismo?
Williamson: Antissemitismo significa muitas coisas hoje, por exemplo, quando alguém critica as ações israelenses na Faixa de Gaza. A Igreja sempre entendeu a definição de antissemitismo como uma rejeição aos judeus por causa de suas raízes judaicas. Isto é condenado pela Igreja. Isto é autoevidente em uma religião cujos fundadores e todos os indivíduos importantes de seus primórdios eram judeus. Mas também está claro, por causa do grande número de judeus-cristãos no início do cristianismo, que todos os homens precisam de Cristo para sua salvação - todos os homens, incluindo os judeus.

Spiegel: O papa viajará para Israel em breve, onde ele planeja visitar o Memorial do Holocausto. O senhor também é contrário a isto?
Williamson: Fazer uma peregrinação à Terra Santa é uma grande alegria para os cristãos. Eu desejo ao Santo Padre tudo de bom em sua jornada. O que me incomoda a respeito do Yad Vashem é que o papa Pio 12 é atacado lá, apesar de ninguém ter salvo mais judeus durante o período nazista do que ele. Por exemplo, ele fez com que certificados de batismo fossem emitidos para os judeus perseguidos para protegê-los contra a prisão. Estes fatos foram distorcidos para significar exatamente o oposto. Fora isso, eu espero que o papa também dê atenção para as mulheres e crianças que foram feridos na Faixa de Gaza, e que fale em apoio à população cristã em Belém, que atualmente está confinada à cidade.

Spiegel: Suas declarações causaram muitos danos e ultraje no mundo judeu. Por que o senhor não pede desculpas?
Williamson: Quando percebo que cometi um erro, eu peço desculpas. Eu peço a todo ser humano que acredite em mim quando digo que não falo nenhuma inverdade deliberadamente. Eu estava convencido de que meus comentários eram precisos, com base na minha pesquisa nos anos 80. Agora devo rever tudo e olhar para as evidências.

Spiegel: O senhor ao menos reconhece os direitos humanos universais?
Williamson: Quando os direitos humanos foram declarados na França, centenas de milhares foram mortos por toda a França. Onde os direitos humanos são considerados uma ordem objetiva para ser implantada pelo Estado, há consistentemente políticas anticristãs. Quando se trata de preservar a liberdade de consciência do indivíduo contra o Estado democrático, então os direitos humanos exercem uma função importante. O indivíduo precisa desses direitos contra um país que se comporta como um Leviatã. Mas o conceito cristão de Estado é diferente, de forma que as teorias cristãs de direitos humanos enfatizam que a liberdade não é um fim em si mesmo. O sentido não é liberdade de algo, mas liberdade para algo. Para o bem.

Spiegel: Suas declarações e a suspensão de sua excomunhão provocaram protestos em todo o mundo. O senhor entende isso?
Williamson: Uma única entrevista na televisão sueca dominou o noticiário por semanas na Alemanha. Sim, me surpreendeu. Isso acontece com todas as violações da lei na Alemanha? Dificilmente. Não, eu sou apenas o instrumento aqui, de forma que uma ação possa ser realizada contra a SSPX e o papa. Aparentemente o catolicismo esquerdista da Alemanha ainda não perdoou Ratzinger por ter se tornado papa.

Tradução: George El Khouri Andolfato

Fonte: UOL

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O naufrágio do Wilhelm Gustloff: Um crime de guerra dos aliados

O Wilhelm Gustloff foi um navio transatlântico alemão. Foi assim batizado em homenagem ao líder do NSDAP da Suíça. Ao final da Segunda Guerra Mundial, em uma missão para ajudar as multidões de alemães que fugiam do cerco do Exército Vermelho no Leste, foi atingido por três torpedos soviéticos, vindo a afundar no Mar Báltico em 30 de janeiro de 1945. O naufrágio do Wilhelm Gustloff é considerado, entre tantos outros, um crime de guerra dos aliados.

O Início da sua História:

O Wilhelm Gustloff foi construído para a Kraft durch Freude (KdF) (Força pela Alegria), uma organização civil que promovia atividades culturais e recreativas, incluindo concertos e outras festividades para os trabalhadores alemães de todas as classes.

Em 4 de Abril de 1938, em uma de suas primeiras viagens, efetuou, sob péssimas condições de mar, o salvamento da tripulação de um cargueiro britânico - o SS Pegaway - com grande repercussão na imprensa britânica. Em 20 de Abril de 1938, partiu, junto com outros navios da frota KdF para a viagem inaugural como navio de cruzeiro rumo ao Arquipélago da Madeira, com escala em Lisboa. O tamanho do navio, o luxo sóbrio e o fato de permitir viagens em classe única para todos, impressionou à época.

Os fiordes noruegueses, tal como Lisboa e o Funchal, na Madeira, tornaram-se destinos de eleição. O navio efetuou cerca de cinqüenta viagens em tempo de paz, transportando cerca de 70.000 passageiros, sempre com grande sucesso. Em 25 de Maio de 1939, colaborou, junto com outras unidades da KdF, no repatriamento da Legião Condor após o fim da Guerra Civil Espanhola.

Com o início da Segunda Guerra Mundial foi transformado em navio-hospital, colaborando na evacuação de feridos da Polónia e mais tarde, após a invasão da Dinamarca e Noruega pelas tropas alemãs, de Oslo. A 17 de Novembro de 1940 foi transferido para Gotenhafen (hoje, Gdynia) e colocado fora de serviço como navio-hospital, passando a navio-alojamento em 20 de Novembro de 1940.

Fugindo do Terror Soviético:

No final de janeiro de 1945, a poucas semanas do fim da Segunda Guerra Mundial, multidões de alemães estavam em fuga do cerco soviético no centro da Europa. Enfrentando temperaturas de 20 graus Celsius negativos, o formigueiro humano vinha em direção à costa do Mar Báltico. Na maioria eram mulheres e crianças, com a expectativa de entrar num navio com destino ao Ocidente.

Muitos destes refugiados Alemães viviam na Prússia Oriental, uma parte da Alemanha que os Aliados Comunistas e Democráticos concordaram que fosse tirada da Alemanha e dada para a União Soviética no fim da Segunda Guerra Mundial. Outros viviam em Dantzig e nas áreas vizinhas, que os democratas e os comunistas decidiram que fosse tirada da Alemanha e dada para a Polônia. Todos esses refugiados estavam fugindo em terror do Exército Vermelho, que já tinham demonstrado na Prússia Oriental o que estava guardado para qualquer Alemão desafortunado o bastante para cair em suas mãos.

A medida que unidades militares Soviéticas atingiam colunas de refugiados civis Alemães fugindo para o Oeste, eles se comportavam de uma maneira que não tinha sido vista na Europa desde as invasões Mongóis na Idade Média. Frequentemente os homens, a maioria deles fazendeiros ou Alemães que tinham sido engajados em outras ocupações essenciais e portanto dispensados do serviço militar, foram simplesmente fuzilados no ato. As mulheres eram, quase todas sem exceção, estupradas em gangue. Este foi o destino de meninas tão jovens quanto oito anos de idade e mulheres nos seus oitenta, assim como mulheres em estado adiantado de gravidez. Mulheres que resistiam ao estupro tinham suas gargantas cortadas ou eram fuziladas. Muito frequentemente as mulheres eram assassinadas depois de serem estupradas em grupo. Muitas mulheres e meninas foram estupradas tantas vezes e tão brutalmente que elas morreram apenas desse abuso.

Algumas vezes, colunas de tanques Soviéticos simplesmente passavam por cima dos refugiados em fuga, triturando-os com a lama com suas esteiras de tanques. Quando unidades do exército Soviético ocuparam vilas na Prússia Oriental, eles se engajaram em orgias de tortura, estupro e assassinato tão bestiais que elas não podem ser descritas inteiramente aqui. Algumas vezes eles castraram os homens e meninos antes de matá-los. Algumas vezes eles arrancaram seus olhos fora. Algumas vezes eles os queimaram vivos. Algumas mulheres depois de serem estupradas em grupo foram crucificadas sendo pregadas em portas de celeiros enquanto ainda vivas e usadas como alvo para praticar tiro.

Uma causa específica e imediata para as atrocidades cometidas contra a população Alemã na Prússia Oriental foi a propaganda de ódio Soviética que deliberadamente incitou as tropas Soviéticas a estuprar e assassinar – a assassinar inclusive crianças Alemãs. O chefe dos comissários de propaganda Soviética era um Judeu cheio de ódio chamado Ilya Ehrenburg. Uma de suas diretivas para as tropas Soviéticas dizia: "Matem! Matem! Na raça Alemã não há nada além do mal; nem um entre os vivos, nem um entre os ainda não nascidos, além de mal! Sigam os preceitos do Camarada Stalin. Aniquilem a besta fascista de uma vez por todas em sua toca! Usem a força e quebrem o orgulho racial dessas mulheres Alemãs! Tomem-nas como sua pilhagem de direito! A medida que vocês avancem, matem, nobres soldados do Exército Vermelho!".

Portanto, civis Alemães estavam fugindo aterrorizados da Prússia Oriental, e para muitos deles a única rota de escape foi através do gelado Mar Báltico. Eles se aglomeraram no porto de Gotenhafen, perto de Dantzig, esperando achar uma passagem para o Oeste. Hitler deu ordem para todos os navios civis disponíveis para ajudar no esforço de resgate. O Wilhelm Gustloff foi um destes.

O Naufrágio:

O Wilhelm Gustloff já havia cumprido a metade do caminho quando, um pouco depois das 21 horas, três torpedos do submarino russo S-13 o atingiu. O Wilhelm Gustloff logo adernou. A multidão que se agarrava no convés começou a ser jogada na água. Outros, apavorados, saltavam diretamente lá do alto. A gritaria no convés era acompanhada de tiros dos que preferiam suicidar-se ou atirar nos familiares antes. Como distribuir os parcos botes salva-vidas para 9.343 passageiros, sendo que muitos deles estavam cobertos de gelo? O SOS foi lançado e aos poucos começaram a chegar os auxílios. Os faróis dos barcos e das lanchas de socorro vararam a noite inteira em busca de sinais de vida, enquanto corpos, milhares deles, vagavam sem destino em meio aos blocos de gelo, boiando salpicados de neve. Os que conseguiam ser resgatados estavam enregelados, as mãos azuladas e encarangadas e o olhar petrificado. Ao amanhecer as equipes de salvamento haviam retirado 1.239 náufragos (outros reduzem-nos para 996) daquele horror. A situação só não foi pior porque eles estavam próximos ao litoral da Pomerânia, mesmo assim supõe-se que oito mil pereceram.

Alguns dias depois, em 10 de fevereiro de 1945, o mesmo submarino Soviético afundou um navio-hospital Alemão, o General von Steuben, e 3.500 soldados feridos a bordo do navio, que estavam sendo evacuados da Prússia Oriental, afogaram-se. Em 6 de maio de 1945, o navio-cargueiro Goya, também parte da frota de resgate, foi torpedeada por outro submarino Soviético, e mais de 6000 refugiados vindos da Prússia Oriental morreram.

Apesar desses desastres, a operação de remoção do maior número possível de civis alemães orientais foi tida como um sucesso, pois conseguiram o translado de 2 milhões deles para fora da órbita soviética. A tragédia do Wilhelm Gustloff, um barco de turismo adaptado às pressas para a fuga, perdurou no tempo como um desastre que poderia ter sido evitado, não fosse o clima de revanche que embalava os soviéticos.

O Wilhelm Gustloff

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

África escravizou 1 milhão de brancos

Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes norte-africanos de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e no Atlântico. A informação é do historiador americano Robert Davis, que falou sobre o assunto anteontem.
Segundo ele, embora o número seja pequeno perto do total de escravos africanos negros levados às Américas ao longo de 400 anos - entre 10 milhões e 12 milhões -, sua pesquisa mostra que o comércio de escravos brancos era maior do que se presume comumente e que exerceu um impacto significativo sobre a população branca da Europa.
''Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão [na Idade Moderna] sempre foi de natureza racial --ou seja, que apenas os negros foram escravos. Mas não é verdade'', disse Davis, professor de história social italiana na Universidade Ohio State".
Ser escravizado era uma possibilidade muito real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como Reino Unido e Islândia."

Piratas

Davis escreveu um livro sobre o tema, recém-lançado, chamado "Christian Slaves, Muslim Masters: White Slavery in the Mediterranean, the Barbary Coast, and Italy, 1500-1800" (escravos cristãos, senhores muçulmanos: a escravidão branca no Mediterrâneo, na costa Berbere e na Itália). Nele, o historiador calcula que entre 1 milhão e 1,25 milhão de europeus tenham sido capturados no período citado por piratas conhecidos como corsários e obrigados a trabalhar na África do Norte.
Os ataques dos piratas eram tão agressivos que cidades costeiras mediterrâneas inteiras foram abandonadas por seus moradores assustados.
"Boa parte do que se escreveu sobre o escravagismo dá a entender que não houve muitos escravos [europeus] e minimiza o impacto da escravidão sobre a Europa", disse Davis em comunicado.
"A maioria dos relatos analisa apenas a escravidão em um só lugar, ou ao longo de um período de tempo curto. Mas, quando se olha para ela desde uma perspectiva mais ampla e ao longo de mais tempo, tornam-se claros o âmbito maciço dessa escravidão e a força de seu impacto."

Remadores em galés

Partindo de cidades como Túnis e Argel, os piratas atacavam navios no Mediterrâneo e no Atlântico, além de povoados à beira-mar, para capturar homens, mulheres e crianças, disse o historiador.
Os escravos capturados nessas condições eram colocados para trabalhar em pedreiras, na construção pesada e como remadores nas galés dos piratas.
Para fazer suas estimativas, Davis recorreu a registros que indicam quantos escravos estavam em determinado local em determinada época.
Em seguida, estimou quantos escravos novos seriam necessários para substituir os antigos à medida que eles iam morrendo, fugindo ou sendo resgatados. "Não é a melhor maneira de fazer estimativas sobre populações, mas, com os registros limitados dos quais dispomos, foi a única solução encontrada", disse o historiador, cujos trabalhos anteriores exploraram as questões de gênero na Renascença.

Fonte: Folha