O parlamento italiano aprovou, em definitivo, a lei que transforma a imigração clandestina em crime e legalizou as rondas noturnas de cidadãos comuns para prevenir a delinquência.
As novas normais legais impõem, também, castigos muito severos para autores de grafites nas paredes de edifícios urbanos e um registo obrigatório para porteiros de discotecas e mendigos encontrados a vaguear nas ruas.
Com esta lei, aprovada pelo governo de Sílvio Berlusconi, pela primeira vez um país europeu passa a considerar a imigração clandestina como um crime e não uma infração administrativa.
Devido à oposição dos médicos, o Governo de Berlusconi eliminou a alínea que obrigava à denúncia dos imigrantes clandestinos que procurem tratamento médico.
Vaticano Critica Nova Lei
A nova lei foi muito criticada pela oposição, por organizações humanitárias, pela Comissão para os Direitos Humanos do Conselho da Europa e pelo Vaticano.
O Cardeal D. António Maria Véglió, presidente do Conselho Pontifício para a Imigração, escreveu que esta é uma lei que bloqueia a esperança e vai contra a história.
Fonte: Página 1
O Cardeal D. António Maria Véglió, presidente do Conselho Pontifício para a Imigração, escreveu que esta é uma lei que bloqueia a esperança e vai contra a história.
Fonte: Página 1
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