Mais uma estória digna do acervo holocáustico:
A farsa da advogada brasileira Paula O., de 26 anos, propagada pelo mundo afora desde o dia 9 de fevereiro de 2009, quando ela teria sido supostamente atacada por “neonazistas” que teriam lesionado seu corpo com estilete para talhar na pele a sigla SVP (Schweizerische Volkspartei), e que ainda teria sofrido um aborto devido aos golpes desferidos, faz parte agora oficialmente do crescente grupo de lendas e mitos envolvendo o Nacional-Socialismo. Não deixa de ser mais uma Holo-estória...
A irresponsabilidade e ganância da mídia manipulada:
Ao contrário da mídia suíça, que não fez tanto alarde com a versão de Paula antes de ter em mãos a declaração oficial da polícia local, a mídia amestrada deste lado do Atlântico tratou de criar imediatamente mais um furo sensaZionalista. Os ingredientes estavam às mãos: uma jovem mulher, pertencente à “zelite”, advogada, grávida, atacada por “terríveis neonazistas”, discriminação, xenofobia, racismo, etc. Um prato cheio para os propagandistas de atrocidades!
Ignorando a boa prática jornalística que determina serenidade em casos como esse, ou seja, analisar a plausibilidade da versão apresentada e, especialmente, ter mais provas técnicas e documentais, a grande mídia brasileira perdeu a oportunidade de, mais uma vez, ficar calada. As evidências de que algo estava mal-contado estavam à disposição de todos. Vejamos:
1. O ataque foi feito por três pessoas apontadas como odientos “neonazistas”. Um dos agressores possuia a suástica tatuada na parte posterior da cabeça. A imagem abaixo ilustra uma simulação amplamente divulgada pela Rede Globo, em horário nobre, no “Jornal Nacional”.
Simulação do “ataque xenófobo” exibida pela Globo: exemplo de jornalismo "sério e responsável" (sic!)
Suposta vítima se auto-mutila
Teria a auto-flagelação se iniciado frente ao espelho?
Esta alegação é muito improvável, haja vista a “neurose coletiva” em que vivem os países europeus com relação às referências ao Nacional-Socialismo. Não poucas são as leis que restringem a veiculação de toda simbologia que remeta ao governo hitlerista, estas consideradas como “manifestações de ódio”. Como poderia um indivíduo compartilhar do convívio social na comunidade helvética, justamente com um símbolo “nazista” na sua cabeça? É depender, no mínimo, de muita fé para acreditar numa situação dessas...
2. Ela teria sido abordada por três homens enquanto falava em português ao celular, e levada para um local deserto nas imediações de uma estação de trem, por volta das 19 horas.
Estação Stettbach
Não apareceu qualquer testemunha que confirmasse essa versão, o que não deixa de ser peculiar, tratando-se de uma estação de trem em horário de grande movimentação. A ausência de testemunhas causa ainda mais suspeita, quando constatamos que o ataque não foi premeditado, pois a motivação fora a conversa em língua estrangeira, segundo a versão da própria “vítima”.
3. Em um intervalo de 5 a 10 minutos, ela teria sido cortada com um estilete na região do abdômen e em ambas as pernas, deixada despida e agredida inúmeras vezes.
Suposta vítima se auto-mutila
Qualquer pessoa dotada de mínimo bom senso já poderia imaginar que este período é insuficiente para levar uma pessoa a um local deserto, despi-la e riscar a pele com tamanho grau de precisão, onde os cortes apresentassem uma inacreditável simetria. Além disso, estão ausentes cortes profundos e há somente riscos superficiais na pele. Não existem hematomas nem coágulos. Tudo isso se passou em um local escuro, perto de uma estação de trem, em horário de pico, e com a vítima provavelmente resistindo ao ataque (a não ser que se suspeite de uma praticante de bondage...).
4. Alguns cortes formavam a sigla de um partido político suíço.
Teria a auto-flagelação se iniciado frente ao espelho?
Quando alguém corta a pele com tamanha precisão, em poucos minutos, não levando sequer à formação de apenas um corte profundo, não é de se esperar que justamente a primeira letra da sigla do partido esteja invertida, como se tivesse sido feita diante do espelho. Erro escusável para uma iniciante na arte da autoflagelação...
5. Ela estaria grávida de três meses, de gêmeos do sexo feminino.
Segundo a responsável por recursos humanos da empresa onde ela trabalhava, Paula suspeitava que estivesse grávida e não tinha apresentado os exames ginecológicos e de ultra-som, pois estes seriam feitos nos próximos dias. Com apenas três meses de gravidez, seria interessante saber a metodologia que ela utilizou para afirmar que eram gêmeos e ainda por cima do sexo feminino...
Flagrantes incoerências na estória, estas dúvidas deveriam levar nossa mídia de massas a cuidar do assunto com mais cautela, e não com tais manchetes que tomam por tolos seus leitores. Cômodo e previsível é o referencial indiscriminado à “maldade nazista”; com qual finalidade?
E uma vez indiciada pela promotoria pública suíça, Paula confessou que fora tudo invenção. Seu passaporte está retido e ela deverá ser processada por falso testemunho. De acordo com a imprensa suíça, a polícia especula que o objetivo de Paula seria processar o Estado por causa da agressão para obter uma indenização que poderia chegar a R$ 200 mil. É claro que aqui não devemos ver semelhança alguma com a famigerada Indústria do Holocausto.
Fonte e matéria completa em: Inacreditável
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